“…Então farei… que sejam edificados os lugares desertos. Lavar-se-á a terra deserta, em vez de estar desolada aos olhos de todos os que passavam. Dir-se-á: Esta terra desolada ficou como jardim de Éden” (Ezeq.36:33-35).
Os capítulos 36º, 37º e 38º de Ezequiel tratam de acontecimentos que ocorrerão quando da vinda de Cristo. O último desses capítulos fala do derramamento do Espírito que virá sobre Israel e da fracassada tentativa de invasão e sujeição da Palestina pelas hostes do norte. O 36º capitulo fala da restauração da terra que tem jazido deserta durante tantos anos.
A desolação que sobreviria à terra de Israel no caso de se tornar a nação desobediente, foi predita pelo profeta Moisés e outros. A apostasia da nação, culminada pelo ato de rejeição do Messias, foi seguida da destruição de Jerusalém e de outras cidades, bem como da condenação da raça a uma secular dispersão pelas nações do mundo.
Seguiram-se, então, séculos de desolação, conforme predito na profecia. O tacão muçulmano e turco assolou a terra. Houve escassez de chuvas ao expandir-se o deserto por lugares que outrora haviam sustentado muitas cidades florescentes. Os turcos fizeram recair sobre as árvores um tributo, e em consequência disso, os beduínos, que odiavam qualquer espécie de imposto, cortaram-nas. Os viajantes, ao olharem a terra, ficavam perplexos com a desolação que viam.