Quando o Senhor edificar a Sião, aparecerá na Sua glória” (Salmo 102:16). Segundo vimos atrás, ao estar Jesus prestes a dar a Sua Vida, tendo sido rejeitado pela nação de Israel, predisse o juízo que recairia sobre a cidade de Jerusalém. Por ter o povo rejeitado o seu Rei, seria a cidade entregue aos gentios até que o tempo se completasse. Isso aconteceu exatamente como predito pelo Senhor em Lucas 21:24. No ano 70 A.D. os exércitos de Tito, imperador romano, sitiaram a cidade e, meses depois, enquanto os judeus resistiam fanaticamente, incitados pela falsa esperança de que a cidade seria libertada por intervenção divina, a metrópole judaica caiu. Foi incendiada e o povo levado em cativeiro.
Nos séculos que se seguiram foi varias vezes reconstruída apenas para sofrer sorte
idêntica. Invadiram-na, por sua vez, romanos, árabes e turcos. Mas em 1917 o general inglês Allenby ocupou-a e, mercê da proclamação de Balfour, tornou-se a pátria dos judeus, vindo a ser, mais tarde, capital da nova nação.
Altamente significativo é o fato de obedecer o traçado da cidade exatamente ao predito na profecia de Jeremias 31:38-40. Como pôde Jeremias, que viveu há mais de 2.500 anos, saber que isso iria acontecer? “Inspirado por Deus”, é a única resposta. Mais significante ainda é o Senhor ter dito que “quando edificar Sião, aparecerá na Sua glória”. Este notável cumprimento de profecia é outra prova certa de que próximo vem o dia da Vinda de Cristo em glória.